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"Tenho medo de tudo: do escuro, do gás, da electricidade"

Dulce Neto
Dulce Neto 04 de junho de 2016 às 09:00

Sem telemóvel e sem computador, o médico, professor e cientista concretizou há pouco tempo mais um sonho: a inauguração do maior centro de investigação médica do País, o i3s. Aos 68 anos diz nesta entrevista de vida que está com pavor da velhice. Para já, não pára. Neste domingo, por exemplo, inaugura o centro búlgaro da Escola Europeia de Patologia

Quinta-feira à noite. Manuel Sobrinho Simões acaba de chegar de uma sessão sobre morte assistida no Porto, depois de um dia de trabalho no Ipatimup (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular) e na Faculdade de Medicina. Na sexta-feira está em Lisboa a co-moderar uma reunião no Instituto Ricardo Jorge do Grupo de Trabalho que dirije sobre a futura Agência de Investigação Clínica. No sábado de manhã dá a Palestra da Rede Pequenos Cientistas na Escola Secundária de Barcelos. No mesmo dia à noite faz uma fala com os Narizes Vermelhos sobre Cancro da Infância, em Vila Praia de Âncora. No domingo chega à Bulgária às 3h10 e às 8h45 nova conferência: é a introdução do Curso da EScoP –European School of Pathology. Vai inaugurar a centro búlgaro da Escola Europeia de Patologia, o sétimo que abre na Europa de Leste ,Turquia e Norte de África. Até quarta-feira dará seminários e discussão de casos para 50 patologistas de 8 países.

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