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Têm 30 anos e ainda recebem mesada dos pais

Margarida Videira da Costa 15 de fevereiro de 2015 às 08:00

Não têm emprego, estão fartos de estágios ou querem ir estudar para fora. Jovens espanhóis já puseram os pais em tribunal e exigiram uma pensão sem limite de idade

Cláudia Moran tem 24 anos e um problema em comum com mais de 800 mil jovens em Espanha: não encontra emprego. Depois do mestrado em Política Internacional, terminado há ano e meio, os estágios e trabalhos nunca chegaram para pagar as contas. Filha de pais separados, tem como fonte de rendimento 300 euros da pensão de alimentos do pai. No dia do próximo aniversário, a 25 de Novembro, essa transferência mensal vai acabar.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

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