Sábado – Pense por si

Sete dias a telefonar à EMEL. Ninguém atendeu

Ana Taborda
Ana Taborda 22 de abril de 2017 às 08:00

Cheguei a estar 1 hora e 59 minutos em espera no serviço de bloqueados. Durante uma semana, tentei de manhã, à tarde e à noite – nunca tive resposta

A primeira vez que pousei o auscultador na secretária para ir beber um café ainda foi a medo. Durante os 32 passos que me separam do corredor e da máquina (sim, tive tempo de os contar várias vezes; até à casa de banho, outro percurso que fiz muito, são mais 18), alguém da EMEL podia pegar no telefone e ficar a falar sozinho. Não aconteceu. E não aconteceu durante 1 hora e 59 minutos, o tempo que durou o meu primeiro telefonema para a linha de veículos bloqueados da empresa que gere o estacionamento de Lisboa – podia ter sido mais, não fosse a chamada ter caído às 20h09.

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