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Ryan Murphy põe idade de ouro de Hollywood na Netflix

Pedro Marta Santos
Pedro Marta Santos 08 de maio de 2020 às 10:00

Série de sete episódios é uma peça de "revisionismo glam", analisa o crítico

Nesta versão revisionista glam da cidade dos sonhos no final da Segunda Grande Guerra, Ryan Murphy e Ian Brennan mergulham-nos, como nas piscinas frescas de azulejos rosa em Malibu, numa Hollywood alternativa, onde as origens étnicas, o género ou as preferências sexuais não são obstáculos ao happy-end. Mas há uma prancha em comum entre a realidade das colinas de L.A. ou dos backlots dos grandes estúdios da idade dourada do cinema com a ficção de néon, roupas vaporosas e alguma justiça social: para chegar ao topo, vale tudo.

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