Recebeu a notícia a 14 de Janeiro de 2014 mas Damian – Abu Talha al-Kanadi para o Estado Islâmico – já teria caído morto, às portas de Alepo, há pelo menos sete dias. Menos de dois anos depois, ao telefone, a partir de Calgary, no Canadá, Christianne Boudreau, 46 anos, que entretanto criou a Mothers for Life e a Hayat [vida, em árabe] Canada Family Support, para que outras mulheres não passem pelo mesmo, recorda tudo à SÁBADO, da infância feliz do filho mais velho à fuga para a jihad síria. E revela: desde que Damian morreu, perdeu o emprego, o marido, pai dos filhos mais novos ("Não conseguiu aguentar o stress"), e prepara-se para ficar também sem casa. "Em Janeiro vamos ter de ir para França, viver com os meus pais. Não consigo arranjar trabalho, tenho entrevistas mas pesquisam-me no Google e ligam a desmarcar. Há muitos efeitos que as pessoas não vêem, tem sido muito duro."

“Quando soube que o meu filho estava na Síria vomitei”

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