Sábado – Pense por si

Quando as diferenças sociais e culturais atrapalham a relação

Susana Lúcio
Susana Lúcio 23 de abril de 2016 às 08:00

Maria não era licenciada, vivia sozinha e já tinha um filho. O namorado de Paula cresceu a tratar a família informalmente - nunca por você. Nada disto foi pacífico

Durante seis anos, Maria foi rejeitada e ignorada pela família do namorado. "Ia aos casamentos e às festas de aniversário e ficava a um canto, sozinha. Ninguém falava comigo", conta à SÁBADO. O motivo: ela não era propriamente a nora com quem tinham sonhado. Os pais do namorado até ficaram felizes quando souberam que trabalhava no sector financeiro. Conservadores e católicos, convenceram-se de que seria advogada. A desilusão foi enorme. "Não gostaram de saber que eu não era licenciada, que vivia sozinha e que já tinha um filho de outra relação", conta. A partir daí, tentaram acabar com o relacionamento. "Marcavam jantares de família e não me convidavam."

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