Roma espera receber 32 milhões de peregrinos no ano de Jubileu e fez várias obras para preparar a cidade. Evento é marcado pelo Papa, mais ou menos a cada 25 a 50 anos.
Foi na missa da Consoada que o Papa Francisco deu início ao Jubileu 2025 da cidade de Roma. Esta é uma tradição da Igreja Católica para apelar aos fiéis a fazerem peregrinações a Roma e procurarem indultos pelos pecados.
Vatican Media/Mario Tomassetti/Handout via REUTERS
O Jubileu que se estende até 25 de dezembro do próximo ano arrancou com o abrir da porta santa na Basílica de São Pedro, que normalmente está selada com cimento, e agora fica aberta todo o ano. Quem passar por uma destas portas - as quatro basílicas papais de Roma têm uma - deve ver garantido o perdão dos seus pecados.
O primeiro Jubileu foi decretado em 1300 e normalmente são celebrados a cada 25 a 50 anos. O último regular foi em 2000, quando João Paulo II inaugurou o terceiro milénio da igreja. Francisco declarou, em 2015-2016, um jubileu especial dedicado à Misericórdia. O próximo está agendado para 2033, para comemorar o aniversário da crucificação de Cristo.
Um dos grandes motores do Jubileu é promover a peregrinação - e Roma espera receber 32 milhões de pessoas ao longo do próximo ano - e a partir daí conceder os indultos dos pecados. Segundo as normas do Jubileu de 2025, os católicos podem ver os seus pecados perdoados se fizerem a peregrinação, participarem em missas e outros sacramentos, em algumas das quatro basílicas papais de Roma, na Terra Santa ou num dos locais sagrados do Jubileu; devem também participar em trabalho de caridade, misericórdia ou penitência, como visitar prisioneiros, pessoas doentes ou idosos; terão ainda que se abster, no espírito da penitência, pelo menos num dia da semana de "distrações fúteis" como as redes sociais, de "consumo supérfluo", devendo jejuar ou doar dinheiro para os pobres e ajudar os migrantes.
Além da festa para os crentes, o ano do Jubileu será também um teste à resistência de Francisco, de 88 anos. Cada mês tem previsto dois, três e mesmo quatro eventos oficiais aos quais o Papa deverá presidir. Os eventos serão dedicados aos prisioneiros, militares, artistas, padres, voluntários ou professores, entre outros.
Para acompanhar a celebração, a capital italiana levou a cabo uma série de obras de requalificação que deixou turistas e residentes à beira de um ataque de nervos nos últimos anos. Para já apenas um terço dos 323 projetos do Jubileu estão concluídos ou vão ficar até ao final do mês.
À vista de todos está a renovada e limpa Praça Navona e a Fonte de Trevi. Já esta semana foi inaugurada uma zona pedonal que liga o Castelo de Sant'Angelo até à Via della Conciliazione, a principal rua que leva até à Praça de São Pedro.
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