Sábado – Pense por si

O futuro veste-se de roupa velha

Catarina Moura
Catarina Moura 12 de março de 2020 às 12:00

Lojas de roupa em segunda mão, eventos de troca e criação de peças com tecidos antigos. Falámos com profissionais da moda durante a ModaLisboa: o futuro da indústria passa pelo desperdício zero.

Em meados dos anos 90 os Rio Grande cantavam um postal dos correios que dava notícias a um parente afastado. Contavam-lhe a dada altura que o rapaz trabalhava nos computadores e concluíam: "Dizem que é um emprego com saída." Do outro lado alguém não perceberia bem o que significavam os computadores (entidade vaga e futurista). Se reescrevêssemos a canção, hoje o rapaz com um emprego com saída teria de trabalhar com um pé no passado: na venda de roupas e acessórios em segunda mão e no upcycling, a atualização de peças antigas.

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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".