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Francisco: o chamamento, as tentações e a infeção pulmonar

Luís Francisco 23 de abril de 2025 às 23:00

“Senti atração por duas raparigas”, confessou sobre a juventude. No início, a mãe não reagiu muito bem quando lhe disse que queria ser padre. No dia em que foi eleito Papa, ligou à única irmã viva.

Apesar do seu temperamento, digamos, inflamável, Jorge Mario Bergoglio descobriu, durante a adolescência, um chamamento interior. No dia 21 de setembro de 1953, depois de fazer um recado para a mãe, preparava-se para festejar com os amigos o Dia do Estudante, mas no caminho sentiu-se impelido a entrar numa igreja, onde se confessou e conversou com um padre. “Saí e já não era o mesmo, com a consciência de que seria sacerdote.” A ideia já lhe ocorrera antes, “mas era pouco mais do que um pensamento de rapazinho”. Daquela vez, foi diferente, mesmo que tenha ainda demorado algum tempo a assumi-lo.

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