Sábado – Pense por si

Mohamad, um refugiado em Cascais: município explica como abre portas

Raquel Lito
Raquel Lito 18 de fevereiro de 2017 às 10:00

Em menos de dois meses, a família síria já aprendeu algumas palavras de português e espera o quarto filho numa casa cedida no concelho. À mesma hora em tiveram aulas, decorreu ali perto a conferência Migrações. Na passada quinta-feira, dia 16, partilharam-se testemunhos e um problema por resolver: a integração financeira

Quatro famílias de refugiados regressam aos bancos de escola no centro comunitário de Carcavelos. De segunda a quinta-feira, não falham as aulas de duas horas diárias. São alunos atentos, determinados a aprender a matéria em tempo recorde: desde Janeiro já sabem algumas palavras de português (usam com frequência a expressão "desculpe incomodar") para se fazerem entender na comunidade e, a curto prazo, no mercado de trabalho. Querem virar as páginas de pesadelo: as guerras na Síria e os despojos nas ruas; a rota marítima pelo Mediterrâneo em modo clandestino nos botes lotados; o compasso de espera nos campos de refugiados da Grécia enquanto não eram encaminhados para o país receptor.

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