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Mathiew Almaric: "Não há nada mais atraente do que uma pessoa a trabalhar"

Rita Bertrand
Rita Bertrand 09 de dezembro de 2017 às 08:00

Filho de jornalistas, com 52 anos, diz que se tornou realizador quando quis filmar a namorada. Reencontra-a em Barbara, que estreia em Portugal a 28 de Dezembro.

Mathiew Almaric era o homem encerrado em si mesmo, a piscar o olho para comunicar, no aclamado filme de Julian Schnabel, O Escafandro e a Borboleta. Era, também, o vilão de 007 - Quantum of Solace. Só com Arnaud Desplechin, que o "descobriu" como actor, fez sete filmes. Como realizador, assinou outros tantos, o mais famoso dos quais em 2010, Tournée, road movie sobre um cabaret burlesco que lhe valeu o Prémio de Melhor Realizador em Cannes, produzido por Paulo Branco, que define como "um tio próximo, com quem se tem mais cumplicidade do que com o próprio pai". Não admira que tenha vindo ao LEFFEST, o festival de cinema promovido pelo produtor português, apresentar o seu novo filme, Barbara, com estreia agendada para 28 de Dezembro. Encontrámo-lo numa tarde de Novembro, no Espaço Nimas, em Lisboa.

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