Sábado – Pense por si

Maria Leal: "Vinguei na música sem amigos, fónix"

Filipa Vaz Teixeira 20 de janeiro de 2020 às 15:41

Não há orquestra, basta uma pen com música. Sem camarim, retoca a maquilhagem no carro. E, apesar das críticas, na hora dos concertos arrasta uma plateia. Acompanhámos a artista num dia de estrada.

No termómetro batem uns gelados 5 graus, temperaturas impróprias para concertos ao ar livre. Mas já se ouvem os gritos por Maria Leal, na festa de São Martinho na freguesia de Conde, em Guimarães. Mal ela chega, no seu Land Rover, já passava das 21h, as crianças correm para a estrela da festa. "Olhá Maria Leal", gritam como se estivessem a anunciar a chegada do Pai Natal, já de telemóvel em riste para a primeira de muitas fotos da noite.

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Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.