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Ieng Thirith, a primeira-dama dos Khmer Vermelhos (1932-2015)

Ana Catarina André 27 de agosto de 2015 às 08:00

Foi a mulher mais poderosa do regime responsável pela morte de quase dois milhões de cambojanos, na década de 1970. Acusada de genocídio, foi salva da prisão pelo Alzheimer

Ieng Thirith, ministra dos Assuntos Sociais do Camboja, encontrou "alguns problemas" e condições "muito estranhas", quando viajou pelo Norte do país, em meados de 1976: centenas de pessoas de todas as idades trabalhavam num calor abrasador sem comer – muitas tinham malária e diarreia. "Comovida", alertou Pol Pot, seu cunhado e líder dos Khmer Vermelhos, a guerrilha maoísta no poder há um ano. E convenceu-o de que a culpa era de "agentes infiltrados estrangeiros".

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