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Garry Kasparov: “Putin já provou que não tem alergia ao sangue”

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 09 de julho de 2015 às 07:48

Trocou o xadrês pela política. Agora, em vez de tentar derrubar o rei adversário, joga para derrotar o Presidente russo, Vladimir Putin

O antigo campeão mundial de xadrez tornou-se um dos mais vocais opositores de Vladimir Putin. Por receio de represálias, optou por viver no exílio e usar o seu protagonismo para denunciar um regime que classifica de "ditadura" e um homem que considera o mais perigoso do mundo, cujo único objectivo é perpetuar-se no poder. 

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

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