Sábado – Pense por si

Em Angola não há emigrantes

Ana Catarina André , Joana Carvalho Fernandes 11 de novembro de 2015 às 08:00

Há expatriados. Os salários já não triplicam, ainda há violência e as transferências demoram meses. Mas muitos acham que compensa

Filipa Cerejeira percebeu que Angola estava em crise minutos depois de ter aterrado em Lisboa. Em Abril de 2013, pela primeira vez, amarketeer,de 30 anos, que vivia há dois em Luanda, não pôde trocar moeda angolana. "Havia traços vermelhos no lugar dos números. Agora, fora de Angola, os kwanzas parecem notas de monopólio", diz à SÁBADO. Nessa altura, os 40 mil kwanzas que ela queria trocar equivaliam a 340 euros. Hoje, valeriam menos 70 euros.

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