Sábado – Pense por si

Crianças passam a ter médico de família logo após o nascimento

Projecto Nascer Utente inscreve, logo na maternidade, o bebé na lista de utentes do médico de família dos pais

Todas as crianças têm, a partir de hoje, médico de família logo após o seu nascimento, no âmbito do projecto Nascer Utente que inscreve, ainda na maternidade, o nascituro na lista de utentes do médico de família dos pais.

A medida, contemplada num despacho publicado em Diário da República no passado dia 19 de Agosto, deu os primeiros passos ainda no anterior governo, quando este publicou uma lei, segundo a qual "nenhuma criança fica privada de médico de família".

Através do projecto Nascer Utente, a criança é inscrita, assim que nasce, no Registo Nacional de Utente, sendo-lhe atribuído um número de utente, a constar do cartão do cidadão, e de médico de família.

A partir de hoje, a inscrição das crianças no âmbito do Projecto Nascer Utente é efectuada de forma automática pela instituição com bloco de partos, na lista de utentes do médico de família da mãe ou do pai".

Nas situações em que a mãe e o pai não se encontrem inscritos em nenhuma lista de utentes de um médico de família, a instituição com bloco de partos onde a criança nasce deve comunicar o nascimento ao coordenador da unidade funcional [Unidade de Saúde Familiar (USF) ou Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP)] mais próxima da residência da criança.

Este "deve proceder à inscrição da mesma na lista de utentes de um médico de família, preferencialmente de uma USF caso a mesma exista naquele Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), salvo se um dos pais declarar expressamente preferência pela UCSP, devendo ser dado conhecimento dessa inscrição ao presidente do conselho clínico e de saúde do respectivo ACES", lê-se no despacho, publicado a 19 de Agosto.

Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.