A carta de Gordon Brown, Enviado Especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação Global, é apoiada por muitos ex-governantes, ex-chefes de organizações internacionais e académicos.
Um total de 280 personalidades de diferentes áreas assinaram na terça-feira uma carta a pedir aos governos de todo o mundo e organizações internacionais mais recursos para garantir a educação de todas as crianças afetadas pela pandemia.
A carta é dirigida ao G20, ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, entre outros, e foi remetida pelo Enviado Especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Educação Global, o ex-primeiro-ministro britânico Gordon Brown.
"Com mais de mil milhões de crianças ainda fora da escola, devido ao confinamento, há um risco real de que as crises de saúde pública criem uma geração da covid-19 que ficará sem educação e cujas oportunidades serão prejudicadas para sempre", adverte a carta.
Os signatários apelam a todos os países para que se comprometam a proteger as despesas com a educação, dando prioridade às necessidades das crianças mais desfavorecidas e concedendo apoio financeiro sempre que possível para promover a escolarização.
O grupo pede à comunidade internacional que gaste mais na ajuda à educação para os locais mais desfavorecidas do mundo e salienta que a forma mais fácil de o fazer é através da anulação das dívidas dos países pobres, desde que dediquem recursos à educação.
A carta apela também ao FMI para emitir direito especial de saque, a sua moeda nominal, no valor de 1,2 triliões de dólares (1,1 triliões de euros) a serem encaminhados para os países mais necessitados.
Os signatários salientam que a pandemia desencadeou uma "emergência global de educação", além de uma crise já existente, e argumentam que são necessárias respostas urgentes.
A carta de Brown é apoiada por muitos ex-governantes, ex-chefes de organizações internacionais e académicos.
Entre os signatários encontram-se, por exemplo, o ex-presidente mexicano Vicente Fox, o ex-primeiro-ministro italiano Mario Monti, o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, o ex-presidente colombiano Juan Manuel Santos e o ex-chefe da diplomacia europeia Javier Solana.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 774.832 mortos e infetou mais de 21,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Covid-19: Personalidades pedem aos governos e instituições mais recursos para a educação
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