Sábado – Pense por si

Bruno Valente salta gruas e monumentos

André Rito
André Rito 23 de abril de 2017 às 12:00

Enquanto a cidade dorme, Bruno Valente escala gruas, monumentos e antenas para saltar de pára- quedas. Com mais de 500 saltos em dois anos, o pior que lhe aconteceu foi torcer um pé

A cabeça de Diogo Alves está conservada há décadas. Tem um ar tranquilo que contrasta com a sua história macabra: no princípio do século XIX, o galego atirou 70 pessoas do alto do Aqueduto das Águas Livres. Foi uma personagem tão intrigante que os cientistas decidiram mergulhá-lo em formol para lhe estudarem o cérebro e tentarem compreender a sua crueldade. Bruno Valente ainda não sonhava voar quando ouviu falar da história e leu a biografia de Diogo Alves. Mas, tal como os médicos, ficou tão curioso com o assassino do aqueduto que no dia em que se lançou do monumento lisboeta pela primeira vez, tomou uma decisão que levou ao extremo: prometeu fazer um salto por cada uma das 70 almas. Já vai nos 130.

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