Acientista Raquel Oliveira encontrou uma forma simples de o fazer quando trabalhava em Inglaterra. De cada vez que ia, levava uma garrafa de vinho do Porto Dona Antónia Ferreira, não escolhida ao acaso: a imagem da fundadora da Casa Ferreirinha carregava a história e a capacidade dos portugueses; o apelido Ferreira, pela semelhança fonética, ajudava-a a ensinar os ingleses a dizer Oliveira. Foi a própria Raquel Oliveira que o revelou esta semana, quando recebeu o Prémio Revelação Dona Antónia Ferreira, cujo júri tenho o orgulho de integrar, pelo exemplo que é Dona Antónia. Uma mulher que no século XIX, após ficar viúva, recusou vender o seu negócio, preferindo desfazer-se da carruagem do marido e mudar-se para uma casa mais humilde, para seguir em frente até se destacar num mundo reservado aos homens.

Bastidores: Mulheres de força e uma lista de alvos

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