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Bastidores: Imigração de luxo

João Carlos Silva
João Carlos Silva 05 de julho de 2017 às 17:00

O grupo feminino Zukas, que ajuda os imigrantes brasileiros em Portugal. As novas drogas sintéticas testadas em laboratório da PJ (foram identificadas 950 desde 1957). E o adeus ao sempre pontual (até demais) Medina Carreira

Só nos anos 2015 e 2016 o Brasil emitiu cerca de 11 mil vistos para cidadãos que queriam residir em Portugal. Mas o trabalho de capa desta edição mostra uma tendência na imigração brasileira diferente do habitual. Foi uma empresária de Cascais que esteve na origem da reportagem. Há alguns meses, a jornalista Raquel Lito soube por ela que havia uma imigrante brasileira a acolher outros imigrantes da mesma nacionalidade em Cascais. Era Fabiana Barcellos, que criou no WhatsApp o grupo feminino Zucas, para funcionar como uma rede informal em que se trocam informações sobre as melhores escolas, baby-sitters, planos de saúde e salões de beleza da zona. Em Junho, tinha 17 membros, todos vindos do Rio de Janeiro (incluindo Fernanda Matta, na foto em cima). Há dias, Fabiana revelou-nos um novo projecto: uma empresa de recolocação, W.H.Y. (We Host You), para atender às necessidades dos que chegam a Portugal. É bem sintomático deste boom da imigração de luxo brasileira de que damos conta nas págs. 32 a 40.

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