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Bastidores: Confissões, memória e liberdade

Rui Hortelão
Rui Hortelão 04 de novembro de 2015 às 17:00

Maria Filomena Mónica reconhece que talvez haja orgulho na resistência a acreditar em Deus, mas diz que a sua religião é o humor, faz até piadas com a doença. O marido acha que se faz de engraçada, mas ela jura que é assim mesmo que vê o mundo

A grande entrevista de Dulce Garcia a Maria Filomena Mónica resulta de duas conversas afastadas no tempo umas quatro horas. Quando terminaram, o combinado era não haver fotografias. Há muito que só António Barreto, o marido, tinha autorização para registar a sua imagem – são dele os retratos que ilustram o novo livro que ela vai lançar sobre a Europa. E agora que está a lutar contra o cancro, muito menos.

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