Sábado – Pense por si

Até Teresa Guilherme tem tesourinhos deprimentes

Marco Alves
Marco Alves 15 de agosto de 2020 às 12:32

Teresa Guilherme tem uma carreira consensual, mas houve momentos caricatos, dos bruxos (muitos bruxos) até aos polígrafos e às discussões com concorrentes de reality shows.

Teresa Guilherme tinha 38 anos e apresentava com Manuel Luís Goucha o Olha Que Dois, programa de uma hora na RTP sobre a vida de uma personalidade. A 8 de novembro de 1993, era Amália Rodrigues e logo no início Teresa Guilherme pergunta-lhe: "A Amália diz que tem passado a sua vida sempre sentada à espera que tudo lhe aconteça. Então como é que explica que lhe tenha acontecido tanta coisa? Isso quer dizer que não é uma pessoa lutadora?" E Amália: "Não sou, não. Gostava de ser como você, por exemplo." Teresa ia passar à frente, mas Goucha disse logo "Hã, grande elogio, grande elogio…" E a Teresa só lhe saiu um "nem encaixei". Passou rapidamente à frente, envergonhada.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

O centro, esse buraco negro

O centrismo tem sido proclamado por diversas personalidades que não têm a mais pálida ideia do que fazer ao país. É uma espécie de prêt-à-porter para gente sem cultura política e, pior que isso, sem convicções ou rumo definido.

O sono da razão

A coisa aqui está Preto

Legitimada a sua culpa, estará Sócrates tranquilo para, se for preciso, fugir do país e instalar-se num Emirado (onde poderá ser vizinho de Isabel dos Santos, outra injustiçada foragida) ou no Brasil, onde o amigo Lula é sensível a teses de cabalas judiciais.