Sábado – Pense por si

Aqui os azulejos são de borla

Filipa Vaz Teixeira 21 de julho de 2019 às 22:32

Não acredita? Mas é verdade. Tem é de cumprir algumas regras. O Banco de Materiais também recupera peças danificadas.

São mais de 14.600 peças espalhadas por 270 edifícios do Porto. Todas com a mesma origem: um banco. Mas este banco não tem dinheiro nem cofres. Tem antes mais de 27 mil azulejos antigos. "Todos os azulejos que damos são originais", explica a coordenadora do Banco de Materiais do Porto. E, sim, leu bem: dar. É que neste banco de azulejos não se paga pelas peças. São todas doadas a quem está a reabilitar um edifício, no caso de lhe faltar alguns. "Não compramos nem vendemos nada", explica a coordenadora do Banco, Maria Augusta Marques, entre prateleiras de madeira organizadas numa espécie de biblioteca de azulejos.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.