Sábado – Pense por si

Ah, ser mãe é tãããããão bom!

E a verdade é que é mesmo - por um lado. Por outro nem tanto. Mas disso ninguém fala abertamente a grávidas ou aspirantes a. Prepare-se. Não vai ser bonito...

Para começar, pode esquecer as noites. O bebé fofinho acabado de chegar até pode não chorar muito nem ter os sonos trocados, mas vai sempre acordar de três em três horas para ser alimentado - invariavelmente por si. E o processo leva tempo. Tem duas opções: ou o devolve ao berço depois de cada meio litro de leite, arroto e fralda; ou se rende ao cansaço e deixa que ele durma entre o pai e a mãe. Seja como for, não vai descansar decentemente. Ou porque se vai levantar a cada suspiro do pequeno - e pôr-lhe espelhos à frente da boca, para ver se respira -, ou porque vai ter pesadelos horríveis e acordar aos gritos a pensar que o está a esmagar. Com o tempo a coisa não melhorará: dormir com os pais é o melhor do mundo. E toda a gente sabe que se há alguém que cai da cama por falta de espaço, esse alguém é a mãe.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.