Sábado – Pense por si

Afinal, quem manda aqui sou eu

Vanda Marques
Vanda Marques 15 de maio de 2024 às 23:00

Recusam ir ao dentista ou estudar e dão respostas tortas. Caroline Goldman diz que vê cada vez mais crianças sem limites. A culpa: levou-se ao extremo a educação positiva.

A psicóloga francesa Caroline Goldman ficou surpreendida ao ver chegarem ao seu gabinete cada vez mais crianças muito amadas pelos pais, mas com problemas de comportamento e sem respeito pelas regras. “Ao perguntar aos pais como reagiam quando o seu filho mordia o professor ou o insultava, fazia birras à mesa para comer o 7º gelado de chocolate, a resposta foi estranha. Diziam-me que os ouviam pacientemente, os abraçavam, perguntavam sobre as suas emoções, e pronto. Achei as respostas totalmente incongruentes, para não dizer loucas, já que iam na direção oposta ao bom senso educacional”, explica à SÁBADO. Caroline Goldman percebeu que o problema era a total falta de limites e que estes pais estavam assim por causa dos livros de educação positiva que são levados ao extremo.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.