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A lenta e grande onda sul-coreana que culminou com Parasitas

André Santos 20 de fevereiro de 2020 às 07:00

Parasitas conquistou o Óscar de melhor Filme numa vitória sem precedentes. É o culminar de um processo iniciado há quase três décadas na cultura sul-coreana: como é que esta onda aconteceu?

Com a vitória de Parasitas, de Bong Joon-Ho na última entrega de Óscares, tornou-se claro que a "onda coreana" é mais real do que, provavelmente, muitos desconfiavam. Não são só os produtos que se tem em casa e nos bolsos, da Samsung ou da LG, ou os KIA e Hyundai que se conduzem, que entraram nas vidas e no dia a dia de grande parte da população mundial, mas também uma parte da cultura sul-coreana. E, pode parecer estranho, mas tudo isto fez parte de um plano - não de um plano maquiavélico, mas de uma estratégia encetada pelo Ministério da Cultura e do Turismo e por entidades privadas do país, que está em movimento desde meados dos anos 1990.

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