Sábado – Pense por si

A lenta e grande onda sul-coreana que culminou com Parasitas

André Santos 20 de fevereiro de 2020 às 07:00

Parasitas conquistou o Óscar de melhor Filme numa vitória sem precedentes. É o culminar de um processo iniciado há quase três décadas na cultura sul-coreana: como é que esta onda aconteceu?

Com a vitória de Parasitas, de Bong Joon-Ho na última entrega de Óscares, tornou-se claro que a "onda coreana" é mais real do que, provavelmente, muitos desconfiavam. Não são só os produtos que se tem em casa e nos bolsos, da Samsung ou da LG, ou os KIA e Hyundai que se conduzem, que entraram nas vidas e no dia a dia de grande parte da população mundial, mas também uma parte da cultura sul-coreana. E, pode parecer estranho, mas tudo isto fez parte de um plano - não de um plano maquiavélico, mas de uma estratégia encetada pelo Ministério da Cultura e do Turismo e por entidades privadas do país, que está em movimento desde meados dos anos 1990.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.