Empresários subcontratados para as obras, em Loures, do evento que trouxe o Papa a Portugal, não receberam pagamento. Alguns correm mesmo risco de falência.
Quando recorda as palavras de agradecimento do Papa Francisco pelo sucesso da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de Lisboa, Vítor Urbano não consegue evitar o desabafo: “Quando o Papa agradeceu devia lembrar também o meu nome, porque eu contribuí para aquilo e não recebi nada.” Vítor não foi um dos peregrinos, mas um dos lesados da JMJ. “Presto serviços na agricultura. É uma empresa pequena, somos só duas pessoas a trabalhar”, explica. A firma tem sede na casa de Vítor, em Samora Correia, e os equipamentos são guardados num estaleiro de amigos, na zona de Porto Alto. O que parecia ser uma história de sucesso, com um pequeno empresário de Samora Correia a entrar na maior obra do ano em Portugal, acabou por tornar-se uma dor de cabeça. A empreitada geral de preparação dos terrenos na zona ribeirinha da Bobadela (Loures) foi entregue à Alves Ribeiro SA, uma das maiores construtoras do País. Tratou-se de um ajuste direto, precedido de consulta prévia que chegou aos 4 milhões e 700 mil euros. A grande construtora subcontratou a preparação do terreno à Greatflower Lda., uma empresa com historial complicado, como explicaremos mais à frente, e foi precisamente esta firma que, por sua vez, subcontratou Vítor Urbano, com a missão de preparar o terreno para que depois pudesse ser semeada a relva.
Investigação SÁBADO. Os lesados da Jornada Mundial da Juventude
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