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Crítica de Cinema: Velocidade Furiosa: Hobbs & Shaw

Tiago Santos 05 de agosto de 2019 às 19:07

"Uma versão musculada e careca das clássicas duplas obrigadas a trabalhar em conjunto apesar de se detestarem", escreve o crítico

Boas notícias: não é necessário ter visto os anterioresVelocidades Perigosaspara que Hobbs & Shawfaça sentido e a química entre Johnson e Statham - retirando Vin Diesel da equação, o que é bem pensado - é ótima, uma versão musculada e careca das clássicas duplas obrigadas a trabalhar em conjunto apesar de se detestarem (mas nem por isso). Com as obrigatórias distâncias, pensem em Robert DeNiro e Charles Grodin emFuga à Meia-Noite(1988) ou Mel Gibson e Danny Glover deArma Mortíferaou Cary Grant e Katherine Hepburn emDuas Feras(1938) - ok, estou a exagerar, mas Hobbs & Shaw é tão divertido que é uma pena quando as boas cenas de ação de David Leitch interrompem a comédia. O filme é demasiado longo, até porque tem dois finais - um deles até dava um episódio dosSoldados da Fortuna.

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