Sábado – Pense por si

Beirute: A Jóia do Médio Oriente

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 23 de julho de 2018 às 07:00

Para a maioria, Beirute é sinónimo de guerra, atentados, destruição e Hezbollah. Mas há muito mais na "Paris do Médio Oriente" para lá do que aparece nas notícias

Tinha aterrado em Beirute às 23h. À minha espera havia um táxi que me ia levar ao hotel e o percurso de cerca de 15 minutos sem trânsito não me tinha deixado perceber exactamente em que cidade estava: se naquela que corresponderia às ideias pré-concebidas de guerra, destruição e fanatismo sob controlo das milícias do Hezbollah ou à localidade cosmopolita elogiada por expatriados que faz na perfeição a ligação entre o Ocidente e o Médio Oriente e que no passado a fez merecer a denominação de "Paris do Médio Oriente". Tinha apenas a certeza de uma coisa: só entrei no Líbano porque não tinha no passaporte um carimbo de Israel, país com que o governo libanês considera estar em guerra e que elimina dos mapas da região, substituindo-o pela "Palestina". Caso contrário, não teria saído do aeroporto.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Férias no Alentejo

Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.