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Venezuela: "Há um golpe de Estado em marcha"

25 de abril de 2016 às 09:48
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O ministro venezuelano da Defesa acredita que está a ser preparado no estrangeiro um golpe de Estado na Venezuela

O ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, disse no domingo que há um golpe de Estado em curso na Venezuela, com origem no estrangeiro, para derrubar o Governo do Presidente Nicolás Maduro.

"Há um golpe de Estado em marcha, desde fora e com ligações internas", denunciou o general, numa entrevista ao canal privado Televen.

Segundo o ministro, o golpe de Estado é apoiado por "corporações de meios de comunicação social", por políticos espanhóis, pelo parlamento europeu e por porta-vozes dos Estados Unidos da América, depois de o Presidente norte-americano, Barack Obama, ter dado "deu luz verde" para o Governo da Venezuela ser apontado como "ilegítimo".

Vladimir Padrino López afirmou que a realidade venezuelana "é muito complexa" e "há uma política de desgaste" que "tenta minar" as Forças Armadas Venezuelanas (FAV) "e o que representam para o Estado e para a sociedade".

"Estamos tomando medidas para que as FAV se convertam numa muralha, para pôr fim a todas as ameaças internas e externas", disse.

Por outro lado, considerou "uma apreciação errática, desproporcionada, perversa, mesquinha e tendenciosa" afirmar que as FAV e o Supremo Tribunal de Justiça "apoiam o Governo", porque são duas instituições ao serviço do país.

"O Governo apoia-se na eleição popular (…) Desde as FAV está garantida a instituição da democracia, as Forças Armadas vêm e observam quais são as ameaças para depois actuar", frisou.

Vladimir Padrino López apelou ainda à "concórdia" entre os venezuelanos.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.