Dados de candidatos, estudantes e funcionários foram expostos. Problema durou cinco dias.
A Universidade do Algarve (UAlg) foi alvo de um ciberataque, no qual foram extraídos dados pessoais de candidatos, estudantes e funcionários, mas o problema não interrompeu as atividades académicas, informou hoje a academia.
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Em comunicado, a UAlg refere que o ataque ao sistema informático de gestão ocorreu entre 14 e 19 de novembro, tendo a ameaça sido eliminada desde as 20:00 de terça-feira, após a correção do sistema.
"Durante o período em que ocorreu [o ciberataque] foram exfiltrados dados pessoais de alguns membros da comunidade académica (candidatos, estudantes e funcionários)", realça a universidade.
De acordo com a UAlg, o ciberataque "não extraiu de igual forma todos os dados pessoais", nomeadamente os endereços de correio eletrónico, contactos telefónicos, nomes e números de identificação bancários (IBAN).
Na nota, a academia indica que alertou as pessoas afetadas sobre as medidas necessárias que devem ser tomadas para se protegerem, cumprindo com as obrigações do Regulamento Geral de Proteção de Dados.
Ainda segundo a universidade algarvia, "nunca as atividades regulares foram interrompidas, nomeadamente as letivas e de investigação".
O ciberataque foi reportado às autoridades policiais e ao Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), Comissão de Proteção de Dados (CNPD).
A Universidade do Algarve lamenta o ocorrido e "os possíveis inconvenientes que do mesmo possam advir" para os visados, assegurando que mantém o compromisso de manter o maior nível de segurança da informação dos membros da comunidade académica.
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