Presidente Erdogan promete mão forte para os golpistas que tentaram derrubar o seu governo e falharam. Mais de 1500 militares foram detidos e dezenas de outros demitidos
Um novo balanço da tentativa de golpe de Estado na Turquia aponta 161 mortos e mais de 1.150 feridos, segundo revelou esta manhã a agência estatal turca Anadolu, adiantando que 200 militares rebeldes que se encontravam na sede das Forças Armadas turcas renderam-se às autoridades.
O balanço anterior apontava cerca de 90 mortos ligados ao golpe militar que acabou por ser inviabilizado, sobretudo com a rendição de grande parte dos militares rebeldes.
Entretanto, a agência oficial de notícias Anadolu revelou que foram detidos 754 militares por estarem ligados à tentativa de golpe de Estado de um grupo de soldados rebeldes na Turquia e precisou que cinco generais e 29 coronéis foram demitidos das suas funções por ordem do ministro do Interior, Efkan Ala.
No total, as autoridades oficiais turcas detiveram 1.563 militares.
Depois da enorme confusão e violência de ontem o Governo e os serviços secretos deram a tentativa de golpe como frustrada a meio da madrugada, embora admitindo a existência de algumas bolsas de resistência.
O primeiro-ministro, Binali Yildirim, anunciou entretanto a nomeação de um novo chefe das Forças Armadas interino, Ümit Dündar, para substituir o general Hulusi Akar, que as autoridades turcas pensam ter sido feito refém pelos golpistas.
Entre os 90 mortos do último balanço oficial, estão 17 polícias, vítimas de um ataque em Gölbasi, em Ancara, a um edifício de uma unidade de elite policial.
Último balanço: mais de 160 mortos, 1.150 feridos e 754 militares detidos
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