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Turquia: número de mortos sobe para 44

Duplo atentado de sábado à noite ocorreu junto ao estádio de futebol do Besiktas e vitimou na maioria agentes da polícia

O número de mortos no duplo atentado no sábado à noite, em Istambul, subiu para 44, declarou hoje o ministro da Saúde turco, Recep Akdag.

Entre as vítimas mortais contam-se 36 polícias. Mais de 150 feridos continuam hospitalizados.

No sábado à noite, um veículo armadilhado explodiu junto ao estádio do clube de futebol Besiktas, duas horas depois de um jogo entre a equipa local e o Bursaspor.

Quase um minuto depois, um bombista suicida fez-se explodir, entre um grupo de polícias, no parque Maçka, muito próximo do estádio.

O vice-primeiro-ministro, Numan Kurtulmus, afirmou que foram usados "entre 300 e 400 quilogramas de explosivos" no ataque, noticiou o jornal da oposição BirGun.

O grupo armado Falcões da Liberdade do Curdistão (TAK), uma cisão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, ilegalizado na Turquia), reivindicou a autoria do atentado.

O ataque "foi realizado com grande precisão" por dois membros da organização, afirmou o TAK em comunicado, garantindo que "mais de 100 polícias" foram mortos.

A agência noticiosa semipública Anadolu informou terem sido detidos cerca de 200 membros do Partido Democrático dos Povos (HDP), pró-curdo e de esquerda, sob várias acusações.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.