Sábado – Pense por si

Sporting goleado pelo Mónaco

Mais adiantado na preparação, o Mónaco aproveitou as fragilidades defensivas dos "leões" e venceu por 4-1. Podence deu boas indicações a Jorge Jesus

O estágio na Suíça não começou da melhor maneira para o Sporting, que foi goleado (4-1) pelo Mónaco. Mas nem tudo foram más notícias e o jovem Podence, o melhor em campo dos "leões", demonstrou que pode ser um jogador a ter em conta para a temporada 2016/17.

 

O jovem avançado da equipa B aproveitou bem a oportunidade para se mostrar a Jorge Jesus, não só por ter sido o autor do único golo dos "leões", aos 21 minutos, mas também pelo que jogou e fez jogar os companheiros, a ponto de se ter destacado de forma notória pela positiva.

 

O jogo confirmou que o Mónaco, de Leonardo Jardim e de Bernardo Silva, que entrou na segunda metade, já tem um ritmo de jogo superior, devido à participação na qualificação da Liga dos Campeões. Este foi o quinto jogo da pré-temporada monegasca, depois de ter ganho ao Lugano, empatado com Sion e Kriens e ter perdido com o Lucerna, todos eles adversários suíços.

 

Jorge Jesus optou por jogar em 4x2x3x1, com um meio-campo com Petrovic ao lado de Bryan Ruiz, deslocado para o corredor central, Gelson e Matheus sobre as alas e Podence nas costas de Hernán Barcos.

 

Se no plano ofensivo houve algumas boas combinações a destacar, com Hernán Barcos a jogar de costas para a baliza, como referência e apoio para as entradas de Podence e dos extremos, no plano defensivo Gelson, sobretudo, e Matheus, permitiram sucessivas situações de 2x1 ao ataque do Mónaco pelas alas, deixando os laterais em inferioridade numérica.

 

Foi assim que o Mónaco marcou os quatro golos, em jogadas pelos flancos, aos 12, 23, 66 e 82 minutos, por Germain, Falcão, duas vezes, e Guido Carrillo, respectivamente.

O Sporting volta a entrar em campo quinta-feira, desta vez contra os suíços do Stade Nyonnais.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.