Incidentes ocorreram quando homens armados, não identificados segundo as autoridades, abriram fogo sobre a multidão
Seis pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas no sul do México no domingo num protesto de professores quando homens armados abriram fogo sobre a multidão, num momento em que manifestantes e polícia entraram em confronto.
A polícia lançou gás lacrimogéneo contra os manifestantes com o objectivo de pôr fim a uma barricada que bloqueou, durante uma semana, uma rua em Asuncion Nochixtlan, cidade do estado de Oaxaca, onde alguns veículos foram queimados.
O Sindicato Coordenador Nacional de Trabalhadores de Educação tem liderado os protestos contra uma reforma educativa e contra a detenção de dois dos seus líderes.
A Comissão Nacional de Segurança negou que os agentes estivessem armados, dizendo que as fotografias em que surgiam com armas eram "falsas".
Mais tarde, o chefe da polícia federal, Enrique Galindo, disse que uma unidade armada foi destacada depois de pessoas não identificadas terem "disparado sobre a polícia e a população".
"Há relatos da presença de vários grupos violentos que lideraram os bloqueios da estrada e instalações estratégicas por vários dias", indicou o Governo federal e estadual num comunicado conjunto, instando o Coordenador Nacional de Trabalhadores de Educação a distanciar-se destes grupos não identificados.
Uma das vítimas mortais é o jornalista Elidio Ramos Zárate, assassinado enquanto cobria o protesto, segundo confirmou à agência de notícias Efe o director do jornal para onde trabalhava,El Sur.
Seis mortos e mais de cem feridos em protesto no México
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