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Seis mortos e 31 desaparecidos em naufrágio na Colômbia

26 de junho de 2017 às 07:30
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Um barco de turismo afundou em Guatapé. Pelo menos 122 pessoas sobreviveram

O naufrágio de um barco de turismo em Guatapé, na Colômbia, no domingo, causou seis mortos e 31 desaparecidos, segundo um novo balanço apresentado pelo Presidente Juan Manuel Santos.

"Até agora tivemos a informação de que seis pessoas morreram, três estão no hospital e três foram resgatadas por mergulhadores. Há 122 pessoas vivas, que estão bem, e 31 que foram dadas como desaparecidas", afirmou o Presidente, que se deslocou para o local do acidente.

Santos comentou que alguns dos 31 desaparecidos podem estar com pessoas que os ajudaram no momento do naufrágio.

"Os mergulhadores estão à procura dessas 31 pessoas, mas também é possível que quando o barco se afundou muitas pessoas com embarcações tenham acorrido a resgatá-las, então podem estar com essas pessoas, por isso estamos a criar todo um processo de informação para que nos reportem qualquer pessoa que tenha sido resgatada", acrescentou.

O director da Unidade Nacional para a Gestão dos Ricos (UNGRD), Carlos Ivan Marquez, que também se deslocou ao local do acidente, afirmou que os mortos são todos de "nacionalidade colombiana".

O anterior balanço divulgado pelas autoridades era de nove mortos e 28 desaparecidos.

O "Almirante" afundou-se no domingo à tarde, no lago da barragem El Peñol de Guatapé, a cerca de 68 quilómetros de Medellin.

O Presidente acrescentou que apesar de ser um trabalho difícil, por estar escuro e a água ser muito fria, os mergulhadores vão trabalhar o tempo que for necessário para resgatar as pessoas.

"A operação de resgate continuará toda a noite e esperamos poder transmitir boas notícias", que apareçam as pessoas resgatadas por terceiros. "Os mergulhadores vão continuar a reportar à medida que a operação avança", indicou.

O Presidente colombiano descartou a possibilidade de o naufrágio ter sido causado por excesso de passageiros, apesar de não ter sido iniciada a investigação às causas do incidente.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.