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PSD: Rio fala de "assalto ao poder" e leva a votos proposta de adiar votação de diretas

14 de outubro de 2021 às 21:49
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À entrada para o Conselho Nacional do PSD, Rio escusou-se a comentar a anunciada candidatura do eurodeputado Paulo Rangel, nem adiantar se ele próprio será recandidato.

O presidente do PSD acusou de tentativa de "assalto ao poder" quem criticou o seu apelo de adiar a marcação de eleições diretas para depois do Orçamento, e anunciou esta quinta-feira que levará a proposta a votos.

À entrada para o Conselho Nacional do PSD, Rio escusou-se a comentar a anunciada candidatura do eurodeputado Paulo Rangel nem adiantar se ele próprio será recandidato.

"Hoje, ouvi um conjunto de ataques, alguns de caráter pouco nobre só porque fiz uma sugestão, lamento que o partido tenha chegado a este estado, em que depois de umas eleições em que averbamos uma vitória política, no espaço de 15 dias já estejam a tentar destruir tudo o que partido conseguiu", criticou.

Dizendo não se estar a referir em concreto a Paulo Rangel, o presidente do PSD falou mesmo de "assalto ao poder daqueles que põem o seu interesse pessoal à frente do interesse do país".

Por isso, anunciou, já deu entrada na mesa do Conselho Nacional uma proposta formal da Comissão Permanente para se adie a votação do calendário interno no partido para depois da votação do Orçamento do Estado.

"Temos de clarificar e espero que a maioria do Conselho nacional tenha bom senso e coloque o interesse do PSD á frente e pondere bem a responsabilidade bem que é o chumbo desta proposta", apelou.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.