Sábado – Pense por si

Professora universitária anuncia pré-candidatura à Presidência da República

Lusa 30 de janeiro de 2025 às 09:21
As mais lidas

Esta é a segunda vez que Manuela Magno se tenta candidatar à presidência, após as eleições de 2006, altura em que foi um dos sete candidatos rejeitados pelo Tribunal Constitucional.

Manuela Magno, professora na Universidade de Évora, disse hoje que irá anunciar na sexta-feira a sua pré-candidatura à Presidência da República, cujas eleições estão previstas para janeiro de 2026.

Holger Leue/Getty Images

O anúncio irá acontecer "simbolicamente no dia 31 de Janeiro, no Porto, onde teve lugar a primeira revolta republicana em Portugal, nesse mesmo dia mas no ano de 1891", de acordo com um comunicado enviado à Lusa.

O anúncio vai acontecer às 21:30, num jantar com apoiantes no Restaurante Casa da Música, "onde partilhará os princípios motrizes da sua candidatura", acrescentou o comunicado.

Licenciada em Física Nuclear e com formação musical nos EUA, Manuela Magno, de 71 anos, foi professora de Música na Universidade de Évora, antiga dirigente do movimento Juntos Podemos e candidata independente do Partido Humanista à Câmara de Lisboa em 2011.

Esta é a segunda vez que Magno se tenta candidatar à presidência, após as eleições de 2006, altura em que foi um dos sete candidatos rejeitados pelo Tribunal Constitucional devido a irregularidades.

A decisão foi tomada "com base em que algumas das 7750 Declarações de Propositura entregues não estavam unidas (leia-se agrafadas) às respetivas Certidões de Eleitor", de acordo com o comunicado de hoje.

"Essa recusa não a impediu de ter sido a primeira pessoa, na qualidade de independente, a reunir todos os apoios necessários para formalizar uma candidatura presidencial", referiu o documento.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.