"É uma situação muito difícil e que exige o empenho dos profissionais", disse o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.
O incêndio que deflagrou na sexta-feira, em Castelo Branco, tem três frentes ativas no concelho vizinho de Proença-a-Nova, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara, considerando a "situação muito difícil" e sem perspetiva de resolução.
MIGUEL PEREIRA DA SILVA / LUSA
"É uma situação muito difícil e que exige o empenho dos profissionais", disse o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.
Segundo o autarca, o incêndio no seu concelho dividiu-se em três frentes.
Uma das frentes passou a zona das Moitas e dirige-se para a localidade de Pergulho, outra evolui no sentido de Vale da Mua, e uma terceira está próxima de Sobral Fernando, referiu.
De acordo com João Lobo, face à evolução, o incêndio poderá entrar nos concelhos vizinhos de Vila Velha de Ródão e de Mação.
"Todas as três frentes estão ativas e geram motivo de grande preocupação. O vento esteve relativamente sereno durante a manhã, mas o incêndio, como tem uma extensão muito grande, gera o seu próprio vento, face às massas de ar quente", disse João Lobo.
O presidente da Câmara de Proença-a-Nova referiu que as perspetivas de aumento da intensidade do vento e da temperatura durante o dia dão indicações de "um dia complicado", sem qualquer "expectativa de controlo do incêndio" da parte da manhã.
No concelho de Castelo Branco, grande parte do perímetro "está em fase de rescaldo", mantendo-se uma zona com uma frente ativa e que ainda motiva preocupação, disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal, Leopoldo Rodrigues.
Os autarcas dos dois concelhos referem que não há registo de feridos ou de primeiras habitações afetadas pelo incêndio.
De acordo com a página da Proteção Civil, o incêndio que deflagrou pelas 15:00 de sexta-feira, mobilizava por volta das 10:15 quase 800 operacionais, apoiados por 259 veículos e 13 meios aéreos.
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