Sábado – Pense por si

Problemas no Júri de Exames não afetam realização das provas de aferição

A garantia é dada pelo Ministério da Educação, depois de vários responsáveis do Júri Nacional de Exames anunciarem que tinham posto o lugar à disposição.

O Ministério da Educação garantiu hoje que a realização das provas de aferição está assegurada e que se irá manter o calendário previsto, apesar de responsáveis pela classificação das provas terem posto o seu lugar à disposição.

Vítor Mota

Na véspera do arranque das provas de aferição em formato digital e a cerca de um mês do início dos exames nacionais, vários responsáveis do Júri Nacional de Exames anunciaram que tinham posto o lugar à disposição.

A informação começou a circular hoje à tarde nas redes sociais e, questionado pela Lusa, o gabinete de imprensa do Ministério da Educação garantiu que "tem estado a acompanhar a situação das estruturas do Júri Nacional de Exames (JNE), estando envolvido na procura de soluções que venham a garantir o pleno funcionamento daquelas estruturas".

"No quadro atual, a realização das provas de aferição encontra-se assegurada cumprindo-se a calendarização prevista", acrescentou a tutela.

Entretanto, segundo a edição online do Diário de Notícias, já houve pedidos de demissão feitos por responsáveis pelos exames da zona Norte, Centro e Lisboa que representam 27 dos 35 agrupamentos de exames existentes no país.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.