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Primeiro-ministro francês não quer Benzema na selecção

15 de março de 2016 às 13:49
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"Acho que ainda não há condições para Karim Benzema voltar à selecção francesa. Ele ainda está a ser investigado" disse Manuel Valls. O avançado foi acusado de cumplicidade num caso de chantagem ao colega Mathieu Valbuena

O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, defendeu, esta terça-feira, que o futebolista Karim Benzema não deve representar a selecção gaulesa até estar completamente esclarecido o seu envolvimento num caso de chantagem contra um colega de equipa. "Acho que ainda não há condições para Karim Benzema voltar à selecção francesa. Ele ainda está a ser investigado" disse Manuel Valls, em declarações à rádioRMC.

Karim Benzema, companheiro dos internacionais portugueses Pepe e Cristiano Ronaldo nos Real Madrid, foi formalmente acusado em Novembro de "cumplicidade na tentativa de chantagem" e conspiração em ato criminal, ao seu colega de selecção Mathieu Valbuena, punível com um mínimo de cinco anos de prisão. No entanto, na passada sexta-feira, foram levantadas parte das restrições legais que tinham sido impostas a Benzema, entre as quais a de poder voltar a contactar com Valbuena.

"Para os jovens, um grande desportista deve um exemplo, deixar uma herança. Por isso, devemos ter muito cuidado com as nossas decisões", afirmou Valls. Na segunda-feira, também o ministro do Desporto francês, Patrick Kanner, considerou que ainda não estão reunidas as condições para o avançado Karim Benzema voltar a representar a selecção gaulesa de futebol.

No início de Março, o seleccionador Didier Deschamps não foi claro quanto à possibilidade de chamar o jogador para o Europeu que a França vai disputar em casa e que decorre entre 10 de Junho e 10 de Julho.

"Se tivesse de fazer hoje uma lista, seria muito clara nas opções, mas talvez não fosse a mesma que apresentarei a 12 de maio", disse Deschmaps, a 3 de Março, acrescentando: "No dia de hoje, Benzema não é seleccionável. Valbuena sempre o foi", disse.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.