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"Preparação para o Mundial 2014 não foi a melhor", assumiu Vieirinha

Tudo aponta para que seja o defesa titular no primeiro jogo do Euro, frente à Islândia. Admite que Portugal está melhor preparado do que no Mundial e assume o favoritismo da equipa para vencer o grupo F

Vieirinha não tem dúvidas: Portugal é favorito frente à Islândia, na estreia no Euro2016 e também no Grupo F, mas tem de provar esse estatuto no relvado com "concentração, atitude e vontade". Além disso, acredita que não estão a ser repetidos os erros cometidos na prepração para o Mundial de 2014, no Brasil.

"Temos de estar conscientes que somos favoritos, mas temos que demonstrar isso em campo. Temos estar concentrados e não deixar a Islândia fazer o seu jogo. Temos que fazer o nosso jogo, sabendo que vai ser difícil. Temos que estar concentrados, mostrar vontade e atitude durante todo o jogo", disse o jogador na conferência de imprensa que antecedeu o treino deste domingo.

 

O jogador de 30 anos disse que a equipa "aceita o favoritismo" e com isso também a "responsabilidade" de ter a obrigação de vencer o Grupo F. "Sabemos a qualidade que temos, as dificuldades que vamos encontrar e a pressão que temos. É uma pressão boa. Aceitamos essa pressão", referiu.

 

O lateral do Wolfsburgo destacou o poderio físico e o jogo aéreo da Islândia, admitiu que os jogadores lusos estão ansiosos para começar a competição e destacou a qualidade da selecção portuguesa, uma equipa que não é só Cristiano Ronaldo.

 

"Vai ser sempre a nossa referência, mas temos outros jogadores com nível que não estavam por exemplo no Mundial2014. Temos 23 jogadores focados no mesmo objectivo e 23 jogadores em que a diferença de qualidade é quase mínima", considerou.

 

Vieirinha tem 22 jogos e um golo pela formação das "quinas" e quando confrontado com a sua primeira experiência numa fase final, há dois anos, admitiu que na altura a preparação não foi a melhor. "Agora temos outra motivação. A grande diferença é talvez a forma física que muitos jogadores chegaram ao Mundial. Eu tinha sofrido uma rotura de ligamento e regressado apenas dois meses antes de ser chamado. A preparação talvez não tenha sido a melhor", explicou.

 

Para o (agora) defesa-direito, que se sagrou campeão europeu de sub-17 em 2003, só falta mesmo um "bocadinho de sorte" para Portugal alcançar esse título a nível de selecções principais.

 

"Qualidade temos. Falta é um pouquinho sorte. É uma competição curta e a sorte também se precisa para ganhar uma prova como esta", disse.