A polícia francesas retirou esta madrugada da praça da República, pela segunda vez consecutiva em dois dias, centenas de pessoas que protestavam contra a reforma laboral
A polícia retirou hoje de madrugada da praça da República de Paris, pela segunda vez consecutiva em dois dias, várias centenas de pessoas que ali se concentraram durante toda a noite em protesto contra a reforma laboral.
A prefeitura da polícia de Paris sublinhou que não houve incidentes e que os activistas que estavam na praça a abandonaram depois de os agentes os terem "convidado" a desmobilizar cerca das 6h locais, menos uma em em Lisboa.
Um porta-voz da prefeitura disse à agência Efe que a polícia não teve de recorrer à força, que não houve detidos, nem feridos.
Pelo contrário, alguns participantes no protesto queixaram-se do uso pela polícia de material anti-distúrbios e de uma certa violência.
Asi Tarik, militante do Novo Partido Anticapitalista (NPA), contou que vários manifestantes que tinham organizado um protesto sentado foram golpeados com os bastões dos agentes.
Tarik insistiu, em declarações à emissora "France Info", que a atitude dos participantes na concentração foi pacífica em todos os momentos e para o demonstrar sublinhou que entoavam canções de Georges Moustaki.
O movimento, convocado nas redes sociais com o lema "Noite em Pé" organizou-se pela primeira vez na noite de quinta para sexta-feira na mesma praça, como continuação da jornada de iniciativas e manifestações contra a reforma laboral do governo do Presidente socialista, François Hollande.
As manifestações reuniram nesse dia em toda a França 1,2 milhões de pessoas, segundo os sindicatos e associações estudantis que as convocaram, e 390.000 segundo a polícia.
Foi o facto de se sentir zangado com a atitude da primeira figura do estado, que impulsionou Henrique Gouveia e Melo a se candidatar ao cargo de quem o pôs furioso.
Num Estado de direito, a política não se conduz por capas de jornais, conduz-se pela vontade popular expressa nas urnas.
A ameaça russa já começa a ter repercussões concretas no terreno. É disso exemplo as constantes e descaradas incursões de aeronaves russas, principalmente drones, em território europeu.
A análise dos relatórios oficiais, alicerçada em factos e não em perceções, demonstra que o desempenho do Ministério Público continua a pautar‑se por exigência técnica, rigor e eficácia, mesmo perante constrangimentos evidentes de recursos.
