O agente foi filmado a agredir à bastonada um adepto do Benfica que estava acompanhado por dois filhos menores e pelo pai
O Sindicato Nacional dos Oficiais de Polícia (SNOP) vai recorrer da decisão do Ministério da Administração Interna de suspender o subcomissário Filipe Silva, envolvido nos incidentes no final do jogo de futebol Guimarães-Benfica, em maio último.
O presidente do SNOP, Henrique Figueiredo, disse esta quarta-feira à Lusa que aquela decisão de suspensão lhe parece "completamente extemporânea".
O Ministério da Administração Interna anunciou na terça-feira que decidiu suspender por 90 dias o subcomissário Filipe Silva e instaurar-lhe um processo disciplinar por infracções como violação dos deveres de correcção, zelo, obediência e aprumo.
Filipe Silva foi filmado, a 17 de maio, a agredir um adepto de futebol, que estava acompanhado de dois filhos, no exterior do estádio de Guimarães e no dia em que o Benfica se sagrou campeão nacional.
Para o presidente do SNOP, a suspensão um mês e meio após os factos "não faz qualquer sentido".
"Neste período, o subcomissário continuou ao serviço, como comandante da Esquadra de Investigação Criminal de Guimarães, entretanto até conduziu algumas investigações e muito bem e a recolha de prova até já estará concluída, pelo que, no nosso entender, a suspensão não tem cabimento", acrescentou.
Para Henrique Figueiredo, o único efeito prático da suspensão tem a ver com a remuneração do subcomissário, que passará a receber "praticamente metade" do seu salário normal.
A ministra da Administração Interna tinha mandado instaurar um processo de inquérito para apurar os factos praticados pelos elementos da PSP nos incidentes ocorridos junto ao Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, a 17 de maio passado.
A decisão divulgada na terça-feira vem na sequência do relatório apresentado pela Inspecção-geral da Administração Interna.
O subcomissário foi filmado a agredir à bastonada um adepto do Benfica que estava acompanhado por dois filhos menores e pelo pai.
Na altura o subcomissário justificou a acção por ter sido agredido verbalmente e por o adepto lhe ter cuspido. O homem em causa negou.
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