Sindicatos da PSP voltaram a sair desiludidos da reunião no Ministério da Administração Interna
Em causa está uma proposta de atualização de 2,15% de todos os suplementos em 2026. Sindicato diz que aumento proposto é "inacreditável".
Em causa está uma proposta de atualização de 2,15% de todos os suplementos em 2026. Sindicato diz que aumento proposto é "inacreditável".
"O principal objetivo destas reuniões é a revisão do estatuto remuneratório, mas a ministra quer rever as carreiras na sua totalidade e para isso tem de rever o estatuto dos militares da Guarda", anunciou dirigente sindical.
Em julho, o Governo e os principais sindicatos da PSP e associações da GNR chegaram a um acordo em relação ao suplemento, que se traduziu num aumento faseado de 300 euros até 2026, passando o suplemento de risco e serviço nas forças de segurança de 100 para 400 euros.
Polícia diz que falta de elementos e aumento das competências atribuídas à PSP deteriorou a capacidade de fazer patrulhamento junto da comunidade.
Polícias têm uma semana de formação por ano em que aprendem sobre intervenção policial e praticam o tiro com arma. Mas sindicatos preferiam que houvesse mais horas de treino.
A ministra da Administração Interna reuniu ontem com os sindicatos da PSP e associações da GNR, tendo estes aceitado um acordo para a atribuição de um suplemento de risco, que se traduz num aumento faseado de 300 euros até 2026.
A ANSG é uma das oito associações da Guarda Nacional Republicana e sindicatos da Polícia de Segurança Pública que esta terça-feira não chegaram a acordo com o Governo sobre o aumento do subsídio de risco.
Além do aumento de 300 euros o acordo estabelecido prevê também a revisão do estatuto profissional, alterações na tabela remuneratória em 2025 e na portaria da avaliação, revisão das tabelas dos remunerados e via verde na saúde.
Outras estruturas sindicais continuam reunidas há cerca de sete horas com Margarida Blasco.
Os elementos da PSP e da GNR têm protagonizado vários protestos para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, tendo a contestação começado há mais de um mês.
"Acreditamos que vamos ter uma adesão tremenda e massiva no Porto de muitos milhares de polícias", acredita Bruno Pereira, presidente do SNOP.
Os protestos dos elementos das forças de segurança estão a ser organizados através das redes sociais, como Facebook e Telegram, e desconhece-se quando vão terminar.
Treze sindicatos da PSP e da GNR juntaram-se numa plataforma para exigir um subsídio de risco idêntico a outras forças e serviços de segurança, como inspetores da PJ e do SEF.
Pagamento dos retroativos referentes aos suplementos não pagos em período de férias ascende aos 80 milhões de euros.
O representante sindical disse aos jornalistas que o ministro garantiu estar "disponível para dialogar e resolver um conjunto de questões", mas que a manifestação de novembro se mantém.
SNOP considera que a situação está a comprometer "seriamente a capacidade de resposta".