Sábado – Pense por si

Pelo menos sete mortos em naufrágio no Suriname

Pelo menos sete pessoas morreram afogadas, três mulheres e quatro crianças, no naufrágio de uma embarcação, na sexta-feira à noite, no rio Coppename.

Segundo relatos de habitantes da região, recolhidos pela rádio local ABC, e partilhados pela agência espanhola Efe, pelo menos três pessoas continuam desaparecidas, uma mulher e os seus dois filhos, e 20 outras foram resgatadas com vida.

De acordo com o Serviço Nacional de Informação, as forças policiais e as autoridades sanitárias do Suriname, assim como as populações locais, estão a unir esforços na busca pelos desaparecidos.

A agência Efe noticiou que o governo do Suriname endereçou condolências à comunidade, receando que ainda se encontrem mais corpos, o que ensombraria as festividades de fim de ano.

A embarcação levava mais de 30 pessoas a bordo, todas membros da mesma família, segundo a comunicação social local.

O barco afundou-se perto de Kalebas Creek, a meio caminho do seu destino final, tendo partido, pela meia-noite de sexta-feira, da cidade de Cornelis Kondre, no distrito de Sipaliwini, rumo a Boskamp, localidade no distrito de Saramacca que o jornal caribenho The Daily Herald descreve como ponto de transbordo para as zonas de Paramaribo e Nickerie, ambos destinos populares para a passagem de ano.

Até ao momento, desconhece-se o que provocou o acidente, mas, no momento da partida da embarcação, sopravam ventos fortes e tudo indica que os passageiros não vestiam coletes salva-vidas.

Segundo declarações de uma moradora de Kalebas Creek, Conchita Alcantara, à ABC, o mau tempo provocou grandes ondas e o barco afundou-se quando os passageiros se moveram todos para um dos lados da embarcação. Os passageiros ainda tentaram retirar a água que entrou no barco, mas uma segunda onda fez com que caíssem ao mar.

A mesma habitante alertou as autoridades sobre o acidente pelas cinco da manhã de sábado (09:00 em Lisboa).

"Encontrámos 20 pessoas com vida, mas também sete corpos. É um desastre. Todos são da mesma família", relatou.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.