Historiador reage às críticas de sociais-democratas por participar num fórum promovido pela bloquista e diz que, "para já" não apoia ninguém
O social-democrata José Pacheco Pereira afirmou que, "para já", não apoia qualquer candidato às eleições presidenciais e reconhece ser incómoda a sua situação no PSD.
Em entrevista à Antena1, o historiador e colunista (escreve na SÁBADO e também noPúblico) diz que não apoia para já ninguém, uma coisa é participar em colóquios sobre presidenciais outra é apoiar candidaturas. E, se vier a tomar posição, isso só irá acontecer na segunda volta.
Contudo, elogia Marisa Matias, Sampaio da Nóvoa e Marcelo Rebelo de Sousa pela campanha que considera corajosa.
A prevista participação de Pacheco Pereira no Fórum de Ideias para um País Mais Justo e Solidário promovido por Marisa Matias, candidata com o apoio do Bloco de Esquerda, provocou críticas dos sociais-democratas.
Um militante desconfortável
À Antena1, o historiador elogia Marcelo Rebelo de Sousa e diz que "até pode vir a ser um bom apoio para um governo de esquerda", acrescentando que corresponde àquilo que era o PSD e "que hoje infelizmente não é".
José Pacheco Pereira confessa estar desconfortável neste PSD, lembrando que Sá Carneiro nunca quis que este fosse um partido de direita e defendendo a necessidade de construir um novo centro político.
Questionado acerca da sua opção por continuar a ser do Partido Social Democrata, o ex-líder parlamentar responde que é uma dúvida que coloca a si próprio muitas vezes, mas realça que evita choques com os estatutos partidários e nunca apoiou qualquer candidatura contra o partido "o que não significa que apoie a candidatura do PSD".
As críticas no partido
Notícias hoje divulgadas referem que alguns dirigentes do PSD consideram que o historiador devia tomar a iniciativa de sair do partido.
"Na vida política de Pacheco Pereira, a única coisa que é incoerente é continuar a ser militante do PSD", refere Duarte Marques, em declarações ao jornal i.
O ex-dirigente social-democrata Ângelo Correia transmite que "Pacheco Pereira deseja ser provocado e ser mártir. A vontade dele é manter-se no PSD e esperar que o partido lhe aplique alguma sanção".
"Eu também sei que há muito mais gente no PSD que concorda com aquilo que eu digo do que as pessoas imaginam", salientou à Antena1 Pacheco Pereira.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.