O Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, diz esperar que a transferência de Leopoldo López para prisão domiciliária envie uma mensagem de paz para o país
O Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, disse hoje apoiar a transferência do líder oposicionista Leopoldo López de prisão militar para prisão domiciliária.
Nicolas Maduro disse também, esta noite, que quer que López se junte a ele num apelo à paz. O país vive em turbulência política há três meses.
Referindo-se a Leopoldo López pelas iniciais, Maduro disse na televisão: "Vocês sabem as profundas diferenças que tenho com LL".
Mas acrescentou esperar que López, que passou mais de três anos na cadeia, "entenda a medida e envie uma mensagem de apoio à paz, porque é isso que o país deseja".
O Presidente também reiterou o apelo a todas as forças políticas venezuelanas para o diálogo.
Leopolodo López, 46 anos, foi transferido hoje para prisão domiciliária, depois de mais de três anos na prisão militar de Ramo Verde.
O dirigente do partido Vontade Popular foi detido a 18 de Fevereiro de 2014, acusado de incitamento à violência durante uma acção antigovernamental. Na acção morreram três pessoas e seguiu-se uma onda de manifestações que causou 43 vítimas mortais, de acordo com o balanço oficial.
Leopoldo López foi condenado a quase 14 anos de prisão.
O Supremo Tribunal venezuelano informou que a transferência de López para prisão domiciliária se deveu a "problemas de saúde", mas familiares do dirigente da oposição garantiram que ele está bem e feliz por estar em casa.
A administração norte-americana saudou a saída da cadeia do opositor venezuelano, mas considerou inaceitável a sua colocação sob prisão domiciliária e a "continuada recusa de direitos humanos básicos".
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