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Morto o autor da explosão em infantário na China

A polícia chinesa identificou um suspeito de ter provocado a explosão que ontem causou oito mortos junto a um infantário, no leste do país

A polícia chinesa identificou um suspeito de ter provocado a explosão que causou oito mortos junto a um infantário, no leste do país, na quinta-feira, avançou hoje a imprensa estatal.

Segundo a agência noticiosa oficial Xinhua, as autoridades estão a investigar a explosão como um acto criminoso e já têm um suspeito. Segundo a Associated Press, o suspeito foi morto durante a explosão.

Uma testemunha citada pela imprensa estatal relata que a explosão foi causada por um cilindro de gás, colocado numa banca de alimentos, junto à estrada.

Duas pessoas morreram de imediato, enquanto outras seis foram transportadas para o hospital, mas não resistiram aos ferimentos.

A explosão ocorreu na cidade de Fengxian, província de Jiangsu, na quinta-feira, às 16h50 (09h50, em Lisboa), quando os pais aguardavam os filhos à entrada do infantário.

A Xinhua avança que há 65 feridos, incluindo oito em estado grave.

A agência diz que não há crianças ou feridos entre as vítimas, mas imagens difundidas pela imprensa mostram crianças entre os feridos.

Um vídeo publicado pelo jornal oficial Diário do Povo mostra uma cena caótica junto à entrada do edifício, com crianças e adultos deitados no chão. Roupa, sapatos e outros objectos surgem espalhados, ao lado de poças de sangue.

Em 2010, quase 20 crianças foram mortas em ataques a escolas, levando muitos estabelecimentos a reforçar a segurança, ao contratar guardas e instalar barreiras.

No ano passado, um atacante feriu com uma faca sete estudantes, numa escola primária no norte do país.

A China exerce apertado controlo sobre armas de fogo e a maioria dos atacantes recorre a facas, machados ou explosivos feitos em casa.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.