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Morreu o realizador Roger Michell, que dirigiu "Notting Hill"

Roger Michell, que nasceu na África do Sul e cresceu e estudou no Reino Unido, começou por ser assistente de direção no Royal Court Theatre, em Londres, e foi depois diretor da Royal Shakespeare Company.

O realizador e encenador Roger Michell, que assinou a comédia românticaNotting Hill, morreu na quarta-feira aos 65 anos, revelou esta quinta-feira a agente do artista.

Num breve comunicado, foi anunciada a morte do realizador, sem adiantar as causas da morte.

Roger Michell, que nasceu na África do Sul e cresceu e estudou no Reino Unido, começou por ser assistente de direção no Royal Court Theatre, em Londres, e foi depois diretor da Royal Shakespeare Company.

Em 1995, assinou uma adaptação do romancePersuasão, de Jane Austen, para a BBC, com o qual venceu um prémio Bafta, e terá sido isso que chamou a atenção do produtor e argumentista Richard Curtis, que o convidou para realizarNotting Hill, recorda a BBC.

Esta comédia romântica, que se tornou num dos mais populares filmes britânicos do final dos anos 1990, é protagonizada por Hugh Grant e Julia Roberts.

Roger Michell assinou ainda, entre outros,Manobra perigosa(2002),Manhãs gloriosas(2010), com Harrison Ford e Rachel McAdams, eBlakcbird - A despedida(2019), protagonizado por Susan Sarandon.

O cineasta colaborou ainda, em diversas ocasiões, com o escritor e dramaturgo Hanif Kureishi, nomeadamente na minissérieO Buda dos subúrbios(1993) e nos filmesA mãe(2003) eFim de semana em Paris(2013).

Em 2020 Roger Michell apresentou no festival de Veneza o mais recente filme,The Duke, com Helen Mirren e Jim Broadbent, cuja estreia em sala foi adiada para o começo de 2022 por causa da pandemia.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.